CHIDA
Velho conhecido, o exemplo de como não se consegue pensar em fazer uma festa sem a presença de amigos. A sua base japonesa garantirá sempre uma abordagem peculiar à música de dança, o seu currículo garante-nos acesso a um DJ que muito tem contribuído para que se continue a fazer História, no séc. XXI, com o acto de tocar música estranha mas global nesse tão menosprezado fórum cultural: a pista de dança, precisamente.
LOVEFINGERS
Em 2011, quando convidado por Tiago para uma noite Trust, a editora ESP, de Lovefingers, já era uma das mais importantes na junção dos pontos que depois resultam numa narrativa e, até, em imagens coloridas que cativam o olho interior mais aberto a experiências fora da zona de conforto. Saber unir esses pontos para que nós possamos ver algo definido onde parecia não existir nada formado é um dos traços de Lovefingers, excepcional caçador de talento de todos os tempos. Esperamos ter o prazer de ouvir algumas das suas capturas mais cobiçadas.
KAOS
Por onde começar? Apanhado pelo graffiti ainda na década de 80, paredes em Berlim foram telas suas. Fez parte de Turntable Terranvoa (agora só Terranova) nos anos 90 e, tal como Chida, é já no séc. XXI que tem deixado a sua marca no mural da música de dança dedicada a uma certa ideia de subversão romântica. Mas não estejam à espera de moleza - os músculos de writer, a cultura hip hop, o olho do furacão chamado Berlim desde a queda do Muro, a perspectiva do tempo e da geografia reforçam o Kaos para onde se diz que todos os sistemas convergem. Jolly Jams é a sua editora corrente e já teve Tiago!
Textos: José António Moura
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